A Internet das Coisas será tão grande quanto a IA em 2024

 Sam Altman e as novas inteligências artificiais têm dominado os palcos do mundo da tecnologia desde o ano passado e, em 2024. Mas devo fazer o seguinte apelo: não se esqueça do IoT. O termo que abrevia a Internet das Coisas é um conceito que se refere à interconexão de dispositivos físicos, veículos, eletrodomésticos, sensores, softwares e outros objetos através da internet.



Esses dispositivos coletam e trocam dados, muitas vezes de forma autônoma, criando um ecossistema de comunicação entre as máquinas, um cenário que os Jetsons já começaram a prever lá em 1960. Não é algo nada muito futurista para o mundo atual, sendo que já utilizamos assistentes virtuais como a Alexa, smartwatches dominam o mercado e já conseguimos lavar roupa à distância há alguns anos.

Não estou dizendo para esquecermos da IA. Pelo contrário, ela faz parte desse cenário de revolução de IoT, mas entender o conceito de hiperconexão de dispositivos e suas possibilidades no futuro próximo é essencial para qualquer profissional do setor e até para quem deseja ter um vislumbre de uma vida cotidiana não tão distante.


Segundo a Ericsson, até o fim de 2023, teremos um saldo de pelo menos 15,7 bilhões de conexões IoT - em 2022 foram 13,4 bilhões - com uma previsão de 38,9 bilhões para 2029, daqui a 6 anos, um crescimento ano a ano de 16%. Mas o que isso significa propriamente para o mundo? Se você acha que tinha tudo na palma da mão, prepare-se para realmente viver esse conceito.


A indústria ficará mais próxima de um salto de otimização que já vinha sendo trabalhado, mas com menos efetividade com as tecnologias de conexão anteriores, como 3G e 4G. Com a entrada e adoção do 5G, além de outras novas tecnologias de conexão para sensores e dispositivos, profissionais terão em mãos um número de dados sem precedentes, o que exigirá adaptação.

Em resumo, a Internet das Coisas é uma força transformadora que está remodelando a sociedade moderna e isso não é de agora. O primeiro smartwatch, por exemplo, foi concebido em 1977 e vemos modelos mais recentes há pelo menos 10 anos, além das máquinas de lavar, geladeiras, entre outros dispositivos conectados já presentes no nosso dia a dia.


Seu potencial para revolucionar indústrias, aprimorar a qualidade de vida e impulsionar a inovação é evidente. No entanto, desafios como segurança cibernética e questões éticas sobre privacidade demandam atenção prioritária.


Para garantir que a IoT beneficie a sociedade de forma ampla, é essencial focar na inclusão digital, na proteção de dados e em abordagens responsáveis e éticas no desenvolvimento e implementação dessa tecnologia. Com um compromisso renovado com a segurança, ética e acessibilidade, a IoT pode continuar a moldar um futuro mais conectado e colaborativo para todos.


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