Curso de gestão de e commerce e suas dificuldades na vida real!

O significado de E-commerce é tudo que se refere ao comércio eletrônico. Na atualidade, a população brasileira vem descobrindo as vantagens de comprar em lojas virtuais, como comodidade, pontualidade de entrega, atendimento diferenciado e qualidade dos produtos. Esse aumento na procura pelas compras em sites da Internet faz com que os profissionais da área de gestão e comércio percebam a importância da Gestão do E-commerce e queiram se manter em constante atualização, já que a concorrência é bem ampla e acirrada. 


Carga horária: 40 horas(ead)

Ementa: 
1 - Marketing digital: conceito, funções e potencialidades, definição de público-alvo e comportamento do consumidor, ferramentas de comunicação virtual;
2 - Tipos de ações de marketing direcionados para lojas virtuais: buzz marketing, marketing viral e de oportunidades, análise de email marketing e newsletter, uso de ferramentas gratuitas.
4 - Feedback dos usuários: comportamento do consumidor, relacionamento e usabilidade na web;
5 - Comunicação visual eletrônica: importância do layout, conteúdo produzido, acessibilidade, atratividade e operacionalidade.

6 - Planejamento estratégico virtual: conceito, funções, aplicações dentro do marketing digital e nas mídias sociais.

salario de gestor de e-comerce:R$ 3850.

5 Dificuldades claras na gestão de um E-commerce

Preço do Frete



O frete é o fator mais impactante em lojas online. A maior dificuldade a ser superada na hora de concluir uma venda. Algumas lojas virtuais chegam a gastar mais de 10% do faturamento com os custos de entrega de mercadorias. Este é o ponto mais crítico por causa da péssima infraestrutura nacional, com estradas ruins e um sistema de transporte aéreo demasiadamente caro.

Não é preciso ser especialista para perceber que faltam investimentos em pavimentação, manutenção de veículos, além dos altos custos operacionais e de impostos no Brasil. Todos esses fatores tornam o valor do frete extremamente caro, mesmo para um produto pequeno. Em alguns casos, dependendo da localidade, o custo do frete se torna próximo ao valor do próprio produto.

Marketing Digital



A segunda maior dificuldade na gestão de uma loja digital é relacionada ao marketing na internet. Algumas empresas chegam a gastar 10% do faturamento em ações que divulguem sua marca na web. E em muitas situações, o marketing é forte, mas em apenas um canal. A falta de recursos financeiros, a ausência de profissionais qualificados e falta de conhecimento do empresário são alguns dos pontos relacionados a esta falta.


Uma pesquisa da FBITS mostra que grande parte das lojas virtuais está atenta ao marketing digital. Aproximadamente 29% das empresas entrevistadas afirmam direcionar seus esforços ao Google, através de links patrocinados, que é o responsável por mais da metade do faturamento das organizações. Isso, porém, deixa claro que as empresas estão dependentes desse canal que, caso não seja bem gerenciado, pode não causar prejuízo e “travar” os resultados em longo prazo.

Atendimento ao cliente



A gestão no atendimento ao cliente é outro martírio na vida dos empreendedores do e- commerce. Os custos do SAC (Serviços de Atendimento ao Cliente) representam até 2% do faturamento de uma loja virtual. Para quem ainda não sabe, está em vigor uma nova lei que exige que toda loja virtual disponibilize pelo menos um canal de comunicação com o consumidor (telefone, chat, e-mail, etc.).


No entanto, abrir um canal de contato com clientes não é suficiente. É preciso assegurar a eficácia na comunicação. É por meio de um bom relacionamento com o público que um lojista consegue fidelizar consumidores e descobrir o que pode ser melhorado em sua loja online. A falta de mão de obra, de ferramentas necessárias, de estrutura e falta de conhecimento dão base para a dificuldade na gestão no atendimento.


informações sobre os produtos



Informações falhas: pouca descrição (ou nenhuma) sobre o produto, prazos de entrega e garantia não informados, erros de digitação, gafes gramaticais, uso excessivo de termos técnicos, textos apelativos e não informativos, imagens pequenas ou de baixa resolução, são alguns fatores que podem fazer o consumidor desistir de sua loja e procurar a concorrência. A famosa “empurroterapia” é outro ponto que muitas vezes prejudica o desempenho das vendas.


Muitas lojas virtuais dão ênfase nas vendas casadas, garantias estendidas, vendas de acessórios, entre outros itens, mas se esquecem de que as informações sobre os produtos são determinantes para a decisão de compra. O conceito de “faça você mesmo” reina nesse aspecto, onde lojistas preferem criar as descrições ao invés de terceirizar e contratar um profissional qualificado. 


Dificuldade na navegação



No terceiro tópico citamos o problema de não proporcionar uma boa experiência de compra ao cliente, principalmente na questão do atendimento. A dificuldade de navegação é outro fator que influencia nesse sentido. A falta de filtros por marca, faixa de preço e características, além de listas de produtos similares são características dessa dificuldade. Além do mais, temos os botões ‘Comprar’ e ‘adicionar ao Carrinho’, que em muitos sites é quase impossível de identificar.



Em muitas lojas virtuais, quando os botões estão presentes, não tem destaque, ficando abaixo da barra de rolagem com formatos, ícones ou texto fora dos padrões da web. Outra dificuldade desse pilar de gestão é o fato da loja não estar ainda no mobile. O design responsivo, aquele que permite uma boa navegação do site em dispositivos móveis, como tablets e smartphones deve ter prioridade nessa nova fase do comércio eletrônico mundial.

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